O foco das infestações se dá principalmente nas escolas em crianças com idade entre 4 e 12 anos através do contato interpessoal, o que explica a facilidade de transmissão nesta faixa etária. O piolho também é transmitido de uma pessoa para outra através de objetos compartilhados, como roupas, toalhas, chapéus, fones de ouvido, pentes, escovas e acessórios de cabelo e roupas de cama. Sua transmissão pode se alastrar quando ocorre falta de tratamento ou tratamentos ineficientes. Os piolhos se proliferam, sobretudo em ambientes quentes e úmidos e ao contrário do que se pensa, não possuem relação direta com higiene.
Estudos demonstram que 25% das crianças em idade escolar possuem piolhos, constituindo um público de 13 milhões de crianças no Brasil (Fonte: G1), e depois da gripe, os piolhos são a segunda maior causa no afastamento de crianças da frequência escolar.
Um dos principais sintomas da infestação dos parasitas é a coceira intensa no couro cabeludo, e surge logo após a infestação. A coceira ocorre por reação à saliva do piolho, que é liberada enquanto este se alimenta de sangue e restos de pele do couro cabeludo. Se não providenciada a eliminação de piolhos e lêndeas as coceiras podem ocasionar pequenas, médias ou grandes lesões no couro cabeludo o que leva a criança à uma das complicações da pediculose, a infecção bacteriana chamada de pioderma. Esta infecção é causada quando a bactéria estafilococos, que vive na nossa pele, contamina a ferida aberta pelo ato de coçar a cabeça freneticamente.